para o rui no dia do seu 31º aniversário

para que o rui não encontre aqui o despropósito do passado
ofereço-lhe singelas palavras com o dom apenas da verdade
por serem de agora,
frescas como os seus 31 anos
acabados de chegar.

o rui, amigo de sempre,
quando o sempre são 3 décadas,
é companheiro dos sorrisos,
das muitas danças
e da nostalgia dos almoços de domingo.

chega a tempo mesmo quando a destempo,
chora quando a vida o pede,
refugia-se na palhota só o tempo necessário para se recompor.

dá-se aos outros todos os dias
vive para eles
( e eu ingrata a reclamar que ele é só do seu trabalho, da sua missão)
lembra-se de todos os detalhes
das frases dos filmes
dos vídeos mais tontos
diz piadas mais ou menos destemperadas
faz a festa
(e faz a Festa também!)

o rui vai e vem
alturas houve em que tardava um ano até nos re-abraçarmos
com muita emoção na quinta das nossas alegrias

agora, 30 meus, e ele com um de avanço
sabe bem termo-nos por perto
também por aqui
onde já devo dizer,
estranhamente a propósito de tudo,
que a dançar descobri a alegria
e ao ritmo dela pretendo continuar.


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